Imagino a dor dos familiares do Dalvan, mesmo tendo quase certeza que seu Dariano faleceu por causa do câncer, foi a primeira família Assisense que não pode prestar a última homenagem com um velório digno para um homem bom, trabalhador e de muitos amigos.
Para muitos, o Corona não passa de uma discussão política, e que mais cedo ou mais tarde todos vamos pegar.
Outros chegam a conclusão que até caixão vazio as prefeituras mandam enterrar para montar uma conspiração.
Certamente não conhecemos a força do inimigo, que afeta amizades, cria conflitos ideológicos e mata muitas relações destruindo vidas.
Às vezes a gente não consegue ter uma opinião correta a cerca daqueles que convivemos, imagina como analisar "aquele" que não vemos. Eu sinceramente não sei como enfrentá-lo, por isso, a única coisa que posso fazer é me cuidar.
Queira Deus que a ciência consiga encontrar a cura para o COVID-19, e que as coisas possam voltar a normalidade para que casos tristes como esse não aconteçam tão perto de nós (e nem longe).
Até porque numa coisa todos concordamos: "só teremos noção da força desse inimigo oculto, quando ele atingir alguém próximo da gente".
Não sou adepto a parar tudo, muito menos a liberar tudo. Precisamos viver hoje, contribuindo para que possamos continuar vivendo o amanhã...
Que saibamos aprender com as mudanças, de maneira que as perdas sejam limitadas aos casos fatais, e jamais nos tornar vulneráveis ao fim das amizades motivados pelo "isolamento social" que alguns não conseguem compreender.
Um forte abraço virtual a toda Nossa Gente Assisense e minha solidariedade a família Resta Lançanova.
*Vereador Jeremias Oliveira
São Francisco de Assis
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