A Pesquisa CNT de Rodovias avalia toda a malha pavimentada das rodovias federais e principais trechos estaduais.
Em 2021, foram analisados 8.782 km no Rio Grande do Sul, que representa 8,0% do total pesquisado no Brasil.
No detalhe em círculo preto, a RSC-241, avaliada em péssimo estado de pavimentação e sinalização, trecho de São Chico a São Vicente | Foto: CNT |
Visão geral do Rio Grande do Sul |
sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 31,2% da malha são consideradas ótimas ou boas.
2. Pavimento: 49,3% da extensão da malha rodoviária do estado avaliada apresentam problemas; 50,7% estão em
condição satisfatória; e 0,3% está com o pavimento totalmente destruído.
3. Sinalização: 73,0% da extensão da malha rodoviária da região são consideradas regulares, ruins ou péssimas;
27,0%, ótimas ou boas; 4,2% da extensão está sem faixa central e 15,3% não têm faixas laterais.
4. Geometria da via (traçado): 66,8% da extensão da malha rodoviária do estado apresentam algum tipo de
problema e 33,2% estão ótimas ou boas. As pistas simples predominam em 91,8%. Falta acostamento em 30,6%
dos trechos avaliados e 52,5% dos trechos com curvas perigosas não têm sinalização.
5. Pontos críticos: a pesquisa identifica 67 no estado (57 trechos com buracos maior que um pneu).
6. Custo operacional: as condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do
transporte de 29,8%. Isso reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos.
7. Investimentos necessários: para recuperar as rodovias no Rio Grande do Sul, com ações emergenciais, de
manutenção e de reconstrução, são necessários R$ 5,2 bilhões.
8. Meio ambiente: em 2021, estima-se que haverá um consumo desnecessário de 72,7 milhões de litros de diesel
devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária no estado. Esse desperdício custará R$ 319,99
milhões aos transportadores.
Fonte/texto: CNT
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