O Grande do Sul divulgou, nesta quarta-feira (11), orientações à população sobre os riscos da "chuva preta".
A chuva preta, resultado da combinação da fumaça das queimadas com a umidade do ar, representa um sério risco à saúde da população. Essa precipitação carrega partículas finas e contaminantes que podem causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e outros danos à saúde. O fenômeno afeta principalmente a Região Metropolitana, mas pode se espalhar para outras áreas do estado, como Fronteira Oeste, Centro etc.
O fenômeno parte da interação das partículas de fumaça com o vapor d’água, que forma nuvens carregadas de poluentes, resultando em chuva escura e contaminada. As queimadas em larga escala, aliadas ao tempo seco e à ausência de chuvas, agravam a qualidade do ar e aumentam o risco para a saúde da população.
A Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) monitora a poluição atmosférica e os dados indicam um aumento significativo nas concentrações de material particulado inalável. O governo ressalta que a chuva preta “apresenta contaminantes nocivos à saúde humana, tornando-a imprópria para consumo humano”. (CNN Brasil)
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