segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Nota recebida : Jeremias e Herton (nossos blogueiros da maior importância)


Estou com 60 anos e, no mínimo, em 55 deles nunca, durante o verão,  abri mão de molhar meus pés nas águas sagradas do Inhacundá.  Acompanhei sua involução, desde os tempos dourados do balneário do Major Mazzuco, com direito a uma boa cervejinha (no meu caso um bom guaraná, pois naquela época não me aventurava nos prazeres etílicos) no avarandado do bar do seu Walter Witt, que hoje ainda exibe ruínas de seus alicerces. Anualmente percorro os velhos postos da Ponte, da Volta da Usina, da Prainha, da Cachoeirinha, do Poço da Pedra, do Poço dos Bastos e nunca, nunca como atualmente, a decadência e a falta de cuidado foram tão grandes o que se vê. Como diria Casoy, "aquilo é uma vergonha". Curiosamente, no Jornal A Razão, de Santa Maria, na edição deste final de semana, trás na sua contracapa uma matéria sobre a situação das praias de nossa região, e, pasme, a única não liberada pela FEPAM, para banhos, é o nosso glorioso Ibicuí, dito Passo do Catarina, dito Jacaquá.
Em vista disso, pergunto então: por que uma cidade do tamanho de São Chico possui uma Secretaria do Meio Ambiente, se o abandono e o descaso com o o mesmo é gritante e imperdoável? Mãos à obra, meu Deus: e não me venham com desculpas de que o novo Secretário é recém-empossado, pois a Secretaria se arrasta em sua ineficiência, há um bom tempo. Vamos justificar sua existência, pois senão não teremos como justificar a nossa.
Abraços, Antonio Carlos Brunet, Dunga.

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