sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Chiquinho: São Chico errou contigo! Mas como dizia um de teus versos: "Pra morte , não há companheiro"

...e na doença também não teve.
Sou neta de sangue do Francisco, foi sob os cuidados da nossa família que estava no momento de sua morte. Apareceu na casa casa do meu pai a uns 2 meses, (era normal, ele aparecer e daqui um pouco sumir) já com sintomas de enfermidade, levamos ao médico, foram feitos exames aos poucos foi se debilitando sem se alimentar e já usando fraldas foi internado no dia 13/07 meus familiares revezaram nos cuidados hospitalares, quando não podíamos estar pagávamos uma cuidadora, (tivemos muitos gastos com medicamentos, fraldas , acompanhantes e sepultamento- tivemos que parcelar esses gastos).

Foi tão admirado por muitos e no momento em que morreu estava somente meu irmão com 15 anos.
Lamento por ele não ter ficado conosco antes, pois aparecia e de repente sumia que não sabíamos por onde andava, muitos nem sabiam que ele tinha um filho.
Pode não ter tido um enterro digno de herói, mas teve o que podemos dar.
Meu pai foi fruto de um relacionamento dele com minha vó, não tinha foi registrado, não foi criado por ele, mas sempre soube que era seu pai.

Agradeço a Sra Rosalina Bairros que nos acompanhou no sepultamento, demonstrou um grande sentimento pela perda, era uma pessoa muito apreciada por ele.
Patrícia Alviene de Menezes 

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